Poesia Brasas da Minha Lareira - Poemas Ribatejanos

Álvaro F. do Amaral Netto

Rouxinol do Tejo

 

A uma voz humilde do povo que fez do fado uma canção sublime.

Bendita sejas tu, mulher! que trazes

um rouxinol oculto na garganta,

quem em vez de mil gorgeios solta frases

de uma doçura que embriaga e encanta!

Bendita sejas, sim! pelo que fazes

de bem a quem te chama às vezes Santa!

Quantos no mundo,- diz-me! -, são capazes

do teu olhar fitar, se se levanta?

Cantas o fado,- eu sei!-, mas tua voz

segreda queixas que nem todos nós

podemos entender com fria calma!

Pois nela existe, quando chora e vibra,

um humano coração que se desfibra

por reflectir da Pátria a própria alma!

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