
O Saco do Adeus
José do Carmo Francisco — Poesia
Olha. Quando morre alguém não morre tudo
Acontece que esse alguém vai noutro caminho
Como se num teatro um actor ficasse mudo
Como se na estrada o viajante ficasse sozinho
Olha. Quando morre alguém não morre tudo
Acontece que esse alguém vai noutro caminho
Como se num teatro um actor ficasse mudo
Como se na estrada o viajante ficasse sozinho